Arrozais do Vale do Paraíba – SP

BIRDING

Famosos no estado de São Paulo por apresentarem uma grande concentração de espécies de aves aquáticas, limícolas e de área aberta, trata-se de grandes extensões de áreas alagadas sazonalmente que originalmente formavam a várzea natural do Rio Paraíba. Apesar de ser hoje um ambiente antrópico, alterado pelo ciclo de monoculturas (principalmente arroz), o sistema de plantio, irrigação e alagamento disponibiliza muitos recursos para a avifauna silvestre proporcionando um ótimo local para observação e fotografia.

Arrozais de Tremembé

A apenas 5km do centro de Tremembé, o Arrozal do Marcão (como é popularmente chamado) é acessado facilmente com qualquer tipo de veículo mesmo nos períodos mais chuvosos. A observação pode ser feita de carro parando em alguns pontos ou com caminhadas leves. O acesso em alguns pontos é restrito, necessitando a comunicação e autorização dos proprietários.

Nestes arrozais podemos encontrar colhereiros (Platalea ajaja), tuiuiú (Jabiru mycteria),  gavião-do-banhado (Circus bufoni), paturi-preta (Netta erythrophthalma), socó-boi-baio (Botaurus pinnatus), saracura-do-banhado (Pardirallus sanguinolentus), saracura-carijó (Pardirallus maculatus), e diversas espécies de marrecas. Mas nenhuma espécie chama mais a atenção que o raríssimo pinto-d’água-carijó (Coturnicops notatus), que já foi capturado em algumas ocasiões para fins científicos na região.

Para saber mais sobre birdwatching nesse local acesse:

https://coavap.files.wordpress.com/2012/07/crozariol-m-a-2008a-aves-associadas-c3a0s-diferentes-fases-do-crescimento-do-arroz-irrigado-no-sudeste-do-brasil-en-de-la-balze-v-m-y-d-e-blanco-eds.pdf

  Arrozais de Guaratinguetá

Neste município destaca-se também as grandes extensões de plantação de arroz. No entanto, mais precisamente na Colônia do Piagui, o local tornou-se conhecido principalmente pelo registro de espécies raras para o estado de São Paulo e até para o Brasil. Nestes arrozais já foram observados marreca-colorada (Spatula cyanoptera), flamingo-chileno (Phoenicopterus chilensis) e capororoca (Coscoroba coscoroba), além de espécies mais comuns como pato-de-crista (Sarkidiornis sylvicola), caminheiro-zumbidor (Anthus chii), cabeça-seca (Mycteria americana) entre outros. A depender da rota, vale a pena uma passagem rápida para conferir os visitantes que estão por lá.

 

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